Endividamento

A dívida bruta da Companhia atingiu R$ 14.818,5 milhões ao final do 3T25, aumento de R$ 1.544,7 milhões (+11,6%) em relação ao saldo final do 4T24. A Companhia também encerrou o 3T25 com o total de R$ 2.420,2 milhões em disponibilidades (-28,8% vs. 31 de dezembro de 2024). Ao excluir as disponibilidades das empresas controladas em conjunto, a dívida líquida da Companhia atingiu R$ 12.887,2 milhões em 30 de setembro de 2025 com aumento de R$ 2.657,4 milhões (+26,0%) em comparação à dívida líquida em 31 de dezembro de 2024.

O aumento se deve à 18ª e 19ª emissões de debêntures nos montantes de R$ 1,4 bilhão e R$ 580,0 milhões, respectivamente e, ao 4º desembolso do BNDES no montante de R$ 82,1 milhões. O crescimento do endividamento foi parcialmente compensado com a liquidação da 7ª Emissão de debêntures realizada em abril de 2025 no montante de R$ 928,4 milhões.

Os avanços de 265 bps no CDI anualizado (vs. 4T24) e de 26 bps no IPCA dos últimos 12 meses levaram o custo médio nominal das dívidas da Companhia para 13,14% a.a. (vs. 11,83% a.a. no 4T24). Considerando o IPCA acumulado dos últimos 12 meses, o custo médio real* da dívida é 7,61%, com aumento de 98 bps (vs. 6,63% no 4T24).

O prazo médio da dívida consolidada da Companhia em 30 de setembro de 2025 era de 7,4 anos (vs. 7,5 anos em 31 de dezembro de 2024) e seu perfil de amortização é compatível com a natureza do negócio, que apresenta baixo risco e alta previsibilidade de receitas e geração de caixa operacional, características que são destacadas pela Fitch ao atribuir o rating corporativo “triplo A” em escala local com perspectiva estável para a Companhia.