Crescimento


Em 2013, a CTEEP investiu R$ 835,3 milhões em infraestrutura. A Companhia iniciou a operação de 50 novos empreendimentos e adquiriu novos equipamentos para as subestações, o que resultou no aumento de 1035 MVA de potência instalada no sistema elétrico.

Considerando a realização do Mundial de 2014, a CTEEP finalizou importantes obras com enfoque no aumento da capacidade e de confiabilidade do sistema elétrico de transmissão de energia. Os investimentos foram considerados prioritários pelo Grupo de Trabalho Copa do Mundo (GT Copa) do Ministério de Minas e Energia e foram autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Ao todo, foram nove projetos em reforços e manutenção. Entre eles, está a instalação do quarto banco de transformadores (345-88/138 KV, 400 MVA), na subestação (SE) Bandeirantes, em operação na zona Sul da capital paulista, responsável pelo abastecimento de importantes pontos da cidade. Nessa subestação serão investidos R$ 28 milhões. Na subestação (SE) Norte, região metropolitana de São Paulo, será investido R$ 30,7 milhões para a instalação do quarto banco de transformadores (345-138/88 kV), que aumentará em 400 MVA a capacidade instalada de transformação de energia na região da Grande São Paulo.

Também em 2013, a Interligação Elétrica - IE do Madeira, consórcio formado pelas empresas CTEEP, CHESF e Furnas, iniciou a operação das linhas de transmissão do Complexo Madeira. A subsidiária conta com 2.375 km de extensão e possui 6.100 MVA de capacidade de transformação, contemplando 82 municípios. Tais características tornam a IE do Madeira a maior linha em corrente contínua do Brasil e do mundo, integrando as usinas do Rio Madeira, Santo Antônio e Jirau, com o sistema interligado nacional e transportando a energia gerada no norte para as demais regiões do Brasil. Em parceria com Furnas e Chesf, o Complexo Madeira é um empreendimento de significativa relevância para a infraestrutura energética nacional.

Para 2014, a CTEEP tem como objetivo manter a disciplina na gestão dos investimentos do atual portfólio de projetos, assim como a excelência operacional. Além disso, mantém importantes iniciativas vinculadas às pendências dos processos de prorrogação das concessões, como a indenização de ativos anteriores a maio de 2000 que representa um valor expressivo do patrimônio líquido atual e permitirá a recuperação da capacidade de crescimento da Companhia.


Como é feito o planejamento da expansão do sistema elétrico?
(GRI EU19)

O planejamento da expansão do sistema elétrico brasileiro é feito com base no Plano Decenal de Transmissão, coordenado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético. A partir do Plano Decenal de Transmissão, elaborado pela EPE, é desenvolvido o Programa de Expansão de Transmissão (PET), com horizonte de cinco anos. O PET é resultado de estudos desenvolvidos pela EPE em conjunto com empresas, por meio de Grupos de Estudos de Transmissão Regionais. Já o Plano de Ampliações e Reforços - PAR, com horizonte de três anos, é desenvolvido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), com base em uma visão de curtos e médios prazos. Ambos têm como fundamento a análise dos fluxos de carga nas linhas de transmissão e dos níveis de curto-circuito em cada barramento do Sistema Interligado Nacional (SIN). A partir das soluções consensuais desses Grupos de Estudos Regionais, são definidas as obras de infraestrutura necessárias para a expansão do sistema elétrico do País, apresentadas no documento ''Consolidação de Obras'', publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Mais informações podem ser encontradas no site da EPE (www.epe.gov.br) e do MME (www.mme.gov.br).












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