Gestão de Riscos
(GRI 1.2, 4.11)
Segundo o COSO - Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission, a premissa fundamental do Gerenciamento de Riscos é que a organização existe para gerar valor aos seus grupos de interesse. Todas as empresas enfrentam incertezas e o desafio de seus gestores é determinar até que ponto deve-se aceitá-las, assim como definir como essas incertezas podem interferir no esforço para gerar valor aos grupos de interesse.
O gerenciamento de riscos corporativos possibilita aos administradores tratar com eficácia as incertezas, bem como os riscos e as oportunidades a elas associadas a fim de melhorar a capacidade de gerar valor para a companhia, que é maximizado quando a organização estabelece estratégias e objetivos para alcançar o equilíbrio ideal entre as metas de crescimento e retorno de investimentos.
Tendo em vista tal importância, a CTEEP estabeleceu, sob diretrizes da ISA, sua Gestão Integral de Riscos (GIR), em 2008, e desde então são geridos na Companhia os principais riscos que permeiam as suas macro atividades.
A GIR da CTEEP tem por objetivo, direcionar e controlar processos e atividades, avaliando continuamente os riscos que a Companhia está exposta, preservando assim a integridade corporativa, prevenindo impactos negativos e garantindo a eficiência do negócio.
Em 2013, a GIR passou por consideráveis mudanças que foram refletidas no mapa de riscos da Companhia.
Dois fatores contribuíram de forma decisiva para essa atualização, o primeiro deles foi a renovação do contrato de concessão da CTEEP, em dezembro de 2012, que acarretou em uma total alteração na escala de valoração para o recurso financeiro; a segunda delas foi a busca pela maior adequação da GIR à norma ISO 31000, que levou a alteração de todo o ciclo GIR, tornando a ferramenta mais dinâmica, com alteração, principalmente, do ciclo PDCA (sigla em inglês para Plan, Do, Check, Act, em português Planejar, Executar, Verificar, Agir) do gerenciamento de riscos, conforme a figura abaixo, que traz as etapas ''comunicação e divulgação'' e ''monitoramento e revisão'' paralela às demais.
Como resultado dessas mudanças, muitos riscos que antes estavam classificados como riscos leves, passaram para riscos moderados ou mesmo críticos como, por exemplo, o risco ''Invasão em Faixa de Servidão''.
Outro resultado foi a identificação de novos cenários que passaram a compor o mapa de riscos da CTEEP, a exemplo do risco ''sociopolítico'', uma resposta às manifestações ou delitos que podem causar danos à infraestrutura da Companhia.
Um dos conceitos introduzidos pela nova metodologia de gestão de riscos da CTEEP é a identificação de medidas administrativas potenciais cuja finalidade é apontar possíveis controles ainda não aplicados aos riscos e que podem mitigar sua possibilidade de materialização, essas medidas foram listadas ao longo do ano de 2013 e serão analisadas junto aos gestores dos riscos em um esforço para que a GIR possa efetivamente identificar, priorizar e garantir a gestão eficaz da exposição da organização aos diversos riscos que podem afetar o seu negócio.
Além das atualizações mencionadas, a CTEEP vem, no decorrer dos últimos anos, incorporando as diretrizes e aspectos metodológicos do COSO e da Lei sox (Sarbanes-Oxley). Assim, em 2013, a CTEEP verificou quais os preceitos que já estavam atendidos com relação às recomendações do COSO e quais faltavam, principalmente, nos aspectos relacionados à valoração da probabilidade de materialização do risco. Esta adequação deve continuar ao longo de 2014 para atendimento integral.
Assim, a matriz de risco da CTEEP está composta atualmente por 18 riscos, dos quais oito são classificados como prioritários, quatro como riscos moderados e seis riscos considerados leves, sendo eles classificados em quatro grande grupos: Entorno; Estratégico; Financeiro e Operacional.
Riscos de Entorno Relacionado ao ambiente no qual a CTEEP desenvolve suas atividades |
Riscos Estratégicos Eventos que podem impactar o alcance dos objetivos estratégicos |
Riscos Financeiros Cenários com potencial para gerar impactos negativos nos indicadores financeiros da Companhia |
Riscos Operacionais Potenciais adversidades associadas às operações da Companhia |
Riscos de Entorno
São monitorados os indicadores relacionados aos seguintes riscos: danos ambientais; fenômenos ambientais ou agentes físicos externos; invasão em faixa de servidão; danos ou falhas em equipamentos; e sócio-políticos.
Riscos Estratégicos
O principal risco estratégico para a CTEEP é o regulatório. Além deles, são acompanhados o de crescimento, que envolve questões tarifárias, e o de reputação.
Riscos Financeiros
São aqueles que envolvem eventual risco de indisponibilidade financeira e fraudes na movimentação de recursos financeiros. Também fazem parte desta macro área, os riscos de governança; gestão do plano previdenciário; e atraso na entrada em operação de obras e projetos.
Riscos Operacionais
Composto por: Falha humana ou de procedimento; Indisponibilidade de Tecnologia da Informação (TI) e comunicação; Acidentes de trabalho, comportamentos antiéticos ou ilícitos; capital humano e; gestão inadequada de fornecedores.
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